terça-feira, 4 de outubro de 2011

Tempos que não voltam mais.


Jamais acharia incomum se me chamassem de louco se eu disser o que sinto. Mais tenho certeza de que a nostalgia toma conta de minhas entranhas e meus mais profundos sentimentos expressados erroneamente em palavras. E a saudade é a que se encaixa perfeitamente na jornada da minha vida.

Saudade? Sim, saudade. De que? Da época em que tinha aula com Sergio na quadra emprestada no colégio Normal, onde anormais estudavam. Pessoas que invejavam estar em um colégio federal, e por isso nos tratavam mal. Sinto falta disso, do mesmo jeito que sinto daquele apito chato e estridente que nos chamava a atenção. Sempre dando conselho a turma e puxões de orelha com um falso ar de professor duro, ah Sergio do coração mole e mãe de todos. Mais o chamo de mãe por que mãe sempre é meio chata, sem deixar de ser boa. Lembro-me como se tivesse acontecido hoje as boladas que Juliana Santana levava, o alongamento diferente de todos da maluca Daniele e até mesmo da pequena notável jogadora de futebol Thamires Varjão. Quem não se lembra da fome dos meninos por um Bába depois da aula? Era irritante essa cegueira por bolas que Victor, coxinha, Lua Marcel e Ronei tinham a ponto de ficar com Eduardo na quadra depois da aula.
Sinto falta de acordar cedo na segunda, com a maior preguiça pra fazer uma prova de eletrotécnica com Edward, o único professor a chegar 30 min de antecedência na sala de aula. Como era aporrinhadora terça feira! Toda terça Francisco tinha que tomar o intervalo, ninguém merece. Já Castro, insistia em nos dar aula de português, nos ensinado a falar lagarto ou então nos fazendo ver pelos conjuntos quem leu A Moreninha, Senhora e um livro ai que não lembro o nome. Tenho certeza que Débora ou Danilo se lembram o nome desse livro que esqueci, os dois brilhantes da sala. Quem diria que o pequeno se tornaria forte? Ou que a bela fosse uma fera nos cálculos? Mais agora vamos partir do pressuposto que a terra tem atmosfera, litosfera e muitos outros monstros e feras que destroem a camada de ozônio com os Cfc’s. E durante essa última frase haviam quatro marmanjos sentados de toalha no meio da sala, que constrangedor em Saulo e Alan ficar as calças na frente de Hingryd... Falando em calça, não posso me esquecer da camisa que Igor foi à sua primeira aula, ela azul de flores amarelas... E eu pensava: “como um professor poderia usar uma roupa assim sem estar na praia?”. E praia me lembra a maresia na aula de Be happy, onde a gente era obrigado a ser feliz, mesmo se estivéssemos com dificuldade com a tal da perpendicularidade que Elisa tanto falava na aula de desenho técnico. Tivemos dificuldades? Sempre! Wesley Correia o nosso amado morfeu nos deixava claro que “No meio do caminho havia uma pedra e que havia uma pedra no meio do caminho” Ou será que os caminho da física eram feitos de pedra? Isso eu não sei dizer, quem sabe Eliano um físico, ou Cleber um quase físico possa responder. Se ele não conseguirem temos uma alternativa, que tal entrevistar os físicos mortos? Morte, para mim é uma palavra difícil de engolir, Carine, Daniele e Michele talvez até Ana Lopes saiba como é. Agora é hora de bola pra frente, sim! É ano de copa minha gente! Responda pra mim, você é Bahia ou vitória? Perguntamos isso a todos que víamos pela frente, até o subseqüente entrou no nosso censo. Mais quem não teve o senso do ridículo foram Rolinha e Brando como leão e ... Não sei que veio primeiro o ovo ou a rolinha, consciência negra ou copa, sei apenas como foi difícil fazer dois mudos Roberta e Mateus cantar o Hino da África do Sul. Ninguém cantou igual a TIM Maia, porem, o importante é que fomos aplaudidos do mesmo jeito que aplaudimos Helen por ter provado que a matemática não é um bicho de sete cabeças. Mais bicho por bicho, o que é o que é: “ um bicho fantástico, com cachinhos, unhas grandes e com uma estreita relação com a clorofila”? Grande amigo Theo nos conte o que conte contou ... Mais no final eu conto pra vocês em off é que muitos romances aconteceram... Mais mudando de assunto, feijão e arroz, café e leite, eram assim Janila e Vamile ou desculpem confundi Vanila e Jamile. Pessoas que estão fazendo falta, do mesmo jeito que o pedaço de dente fez falta a nossa Luhelen.
Enfim, são 3 Hrs 47 min daqui a pouco o sol brilhará e um lindo dia vai nascer. To com sono,  um sorriso em meus lábios e memória refrigerada por lembranças e pensamentos meus, pensamentos. Posso não ter citado nomes de algumas pessoas, mais elas são tão importantes quanto o sol que vai aparecer daqui a pouco. E assim como ele temos cada um importância fundamental, um na vida do outro, nessa via láctea. E é por meio dessas palavras tlavez escritas de maneira incoerente com o português que eu me despeço.
                                                

                                          Pablo Sotero de carvalho Coelho, 9 de agosto de 2011.

4 comentários:

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